doenças. Como na região, através do melhoramento genético, as vacas a cada geração produzem mais leite, por outro lado nem sempre esse aumento de produção está acompanhado em melhora na nutrição e nas condições ambientais para esse animal. Dietas altamente ácidas, com o uso de grão- úmido na formulação do concentrado e mais o uso de silagem de milho como volumoso dará um somatório de efeitos muitas vezes invisíveis, mas que em outras ocasiões culminará com a perda de uma vaca de alta produção. O somatório de fatores não param por aí e podemos adicionar os problemas de casco, porque as vacas nesse caso pouco caminham ingerindo menos volumoso na pastagem e com isso teremos menos ruminação para tammponar toda essa acidez. As pastagens com baixa fibra no inverno do sul (aveia e azevém) junto com silagem de milho (planta interia) picada muito fina serão determinantes no aparecimento de acidose ruminal e consequentemente contribuirá grandemente nos casos de úlcera do abomaso. O uso de tamponantes na dieta ainda não é uma prática comum para todos os produtores e a categoria de animais que mais sofrem com esse problema serão as vacas de primeira cria, pois não estão acostumadas com o ambiente de ordenha e ainda sofrem pressão das vacas mais velhas aumentando o estresse e as doenças. O aparecimento de úlcera de abomaso é mais frequente entre 4 e 6 semanas após o parto e por isso haverá muita confusão com outras doenças metabólicas. Os sinais clínicos vão depender do grau das lesões ou se houve perfurações. Nos casos mais graves que encontrei a vaca se recusava a comer, fezes com sangue escuro (melena) e dor a qualquer movimento. A hemorragia resulta de multiplas erosões e ulcerações da mucosa, que podem aprofundar-se, para causar maior hemorragia da submucosa ou uma perfuração clara (Rebhum, W. C.; Doenças do Gado Leiteiro).
domingo, 18 de setembro de 2011
ÚLCERAS DO ABOMASO - Cada vez mais frequentes...
doenças. Como na região, através do melhoramento genético, as vacas a cada geração produzem mais leite, por outro lado nem sempre esse aumento de produção está acompanhado em melhora na nutrição e nas condições ambientais para esse animal. Dietas altamente ácidas, com o uso de grão- úmido na formulação do concentrado e mais o uso de silagem de milho como volumoso dará um somatório de efeitos muitas vezes invisíveis, mas que em outras ocasiões culminará com a perda de uma vaca de alta produção. O somatório de fatores não param por aí e podemos adicionar os problemas de casco, porque as vacas nesse caso pouco caminham ingerindo menos volumoso na pastagem e com isso teremos menos ruminação para tammponar toda essa acidez. As pastagens com baixa fibra no inverno do sul (aveia e azevém) junto com silagem de milho (planta interia) picada muito fina serão determinantes no aparecimento de acidose ruminal e consequentemente contribuirá grandemente nos casos de úlcera do abomaso. O uso de tamponantes na dieta ainda não é uma prática comum para todos os produtores e a categoria de animais que mais sofrem com esse problema serão as vacas de primeira cria, pois não estão acostumadas com o ambiente de ordenha e ainda sofrem pressão das vacas mais velhas aumentando o estresse e as doenças. O aparecimento de úlcera de abomaso é mais frequente entre 4 e 6 semanas após o parto e por isso haverá muita confusão com outras doenças metabólicas. Os sinais clínicos vão depender do grau das lesões ou se houve perfurações. Nos casos mais graves que encontrei a vaca se recusava a comer, fezes com sangue escuro (melena) e dor a qualquer movimento. A hemorragia resulta de multiplas erosões e ulcerações da mucosa, que podem aprofundar-se, para causar maior hemorragia da submucosa ou uma perfuração clara (Rebhum, W. C.; Doenças do Gado Leiteiro).
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