Milk Fever ou febre do leite é o nome popular da hipocalcemia pós-parto que acomete vacas leiteiras de maior produção.
Ao contrário do nome, na verdade a vaca não tem febre e a medida que o quadro se agrava irá ocorrer é um resfriamento do animal. O sinal clínico mais característico é o andar cambaleante até cair e não levantar mais.Na tentativa de se levantar, o animal muitas vezes rola em barrancos sendo encontrados dentro de matos, precipícios e até de rios e açúdes. As perdas maiores por morte dos animais ocorrem à noite, pois muitas vezes o produtor só irá olhar o animal no outro dia de manhã depois de ter feito a ordenha da noite. O método preventivo é o uso de sais aniônico (sal pré-parto) que funciona quando acompanhado de uma mudança no manejo das vacas secas. A recuperação é rápida quando feita a tempo através do uso de cálcio endovenoso, porém há casos que a vaca desenvolve um quadro de pneumonia por ter ficado muito tempo deitada em decúbito lateral (cabeça para baixo) e ter aspirado líquido ruminal que saiu pela boca. Outras vezes há paralisia de membros (patas) quando a vaca fica deitada muito tempo em cima de superfícies duras (pisos de estábulo), pedras e ávores. Na clínica diária nunca encontrei caso de hipocalcemia em vacas de primeira cria, pois além de produzirem menos leite possuem maior habilidade na reposição do cálcio sanguíneo. Por outro lado, um dia antes ou no próprio dia do parto há casos de hipocalcemia severa principalmente em vacas obesas (Condição de Escore Corporal alto: >4). Não abordarei a fisiopatologia dessa doença metabólica, mas minha contribuição é de como proceder com o animal até a chegada do veterinário ou de quem vá aplicar os medicamentos.
Ao contrário do nome, na verdade a vaca não tem febre e a medida que o quadro se agrava irá ocorrer é um resfriamento do animal. O sinal clínico mais característico é o andar cambaleante até cair e não levantar mais.Na tentativa de se levantar, o animal muitas vezes rola em barrancos sendo encontrados dentro de matos, precipícios e até de rios e açúdes. As perdas maiores por morte dos animais ocorrem à noite, pois muitas vezes o produtor só irá olhar o animal no outro dia de manhã depois de ter feito a ordenha da noite. O método preventivo é o uso de sais aniônico (sal pré-parto) que funciona quando acompanhado de uma mudança no manejo das vacas secas. A recuperação é rápida quando feita a tempo através do uso de cálcio endovenoso, porém há casos que a vaca desenvolve um quadro de pneumonia por ter ficado muito tempo deitada em decúbito lateral (cabeça para baixo) e ter aspirado líquido ruminal que saiu pela boca. Outras vezes há paralisia de membros (patas) quando a vaca fica deitada muito tempo em cima de superfícies duras (pisos de estábulo), pedras e ávores. Na clínica diária nunca encontrei caso de hipocalcemia em vacas de primeira cria, pois além de produzirem menos leite possuem maior habilidade na reposição do cálcio sanguíneo. Por outro lado, um dia antes ou no próprio dia do parto há casos de hipocalcemia severa principalmente em vacas obesas (Condição de Escore Corporal alto: >4). Não abordarei a fisiopatologia dessa doença metabólica, mas minha contribuição é de como proceder com o animal até a chegada do veterinário ou de quem vá aplicar os medicamentos.
- Às vezes será necessário amarrar a vaca para que a mesma não se arraste e acabe caindo em buracos ou sangas, rios ou açudes.
Vaca com pneumonia por ter ficado muito tempo deitada em decúbito lateral e aspirado líquido ruminal
Posição que mais ocorre problemas respiratórios, pois estando com a cabeça mais baixa em relação ao corpo os gases do rúmen não são eliminados pela boca e a vaca estufa até um momento que a pressão irá empurrar o líquido ruminal até a boca da vaca podendo essa aspirar e entrar nos pulmões (pneumonia).
- Para que o pior não conteça até a chegada do socorro, o melhor é posicionar a vaca em decúbito esternal (deitada em cima da barriga), colocar um escora atrás para que a vaca não deite de lado ou amarrar cuidadosamente como na foto em baixo .
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